Lamento informar, se
é que faz alguma diferença para os leitores e visitantes, que este
blogue irá pausar por tempo indeterminado uma vez que existem algumas
dificuldades de o manter activo com artigos assíduos, como seria
desejável por parte de quem suporta toda e qualquer letra que aqui
cai, quer seja da minha autoria quer seja da autoria de outrem, com os
devidos créditos.
Ultimamente lê-se muito pela blogosfera que o
plágio é o tema forte e que há autores de blogues que foram plagiados
e, mais grave, que os seus poemas foram adulterados com as nuances dos
"novos" / falsos autores. Realmente é imperdoável e tal acto
é punido por lei. Hoje em dia as leis são a tábua de salvação para uma
montanha de crimes. Cá para mim isso deve-se à falta de se olhar a Lei
maior, a Lei que não provém do homem mas sim de Deus. Essa Lei não tem
rectificações e é aplicável a qualquer situação e sempre se resumiu
nisto: Amar a Deus e ao próximo como a nós mesmos. Se
prestarmos bastante atenção, o termo Amar não é um termo à toa, nem é
difícil de definir: Amar é Acreditar, é Querer Bem, é Pensar
altruistamente, é Seguir a Lei que Deus criou, é Ver no seu semelhante
o Deus vivo. Quem não acredita, não quer bem e não pensa que fere
os outros não Ama verdadeiramente.
Outros motivos que me levam
a pausar são as desgraças actuais e a crise económica. Há que
canalizar esforços para as áreas que requerem a nossa atenção e
prontidão de serviço.
A quem quer que pouse aqui o seu olhar
desde já deixo um aviso: Não ao plágio. "Um por todos, TODOS por um" é o grito que se ouve pela blogosfera e eu também concordo e adiro.
A minha «Ilha Brava e Doce» não desaparece porque fica ao cuidado do SAPO que sabe como a preservar das intempéries. O SAPO sempre foi e há-de ser o "batráquio" mais potente do mundo cibernauta. Para este grupo de pessoas, que não medem esforços para nos contentar, o BEM-HAJA!
Agradeço, também, à Rosa Silva ("Azoriana") e ao autor de "Futebol, Gente e Toiros" pela colaboração disponibilizada.
... Eu sou de colores,
da Ilha,
Brava de tradições,
Doce na cortesia e nos sabores
... Sou dos Açores
Até logo...
Abraços
"Hélio Costa: O
humorista que escrevia poemas de amor", Diário Insular, 15 Fev
2009:
Todos o conhecem como o escritor de bailinhos de
Carnaval, mas Hélio Costa lança, a sete de Março, o seu primeiro livro
de poemas de amor. Chama-se "Lava de Sentimentos".
A manhã é
reservada para as danças e bailinhos. Hélio Costa tem mais de
quatrocentos títulos presos, em folhas de papel A4, na parede do
escritório da casa das Lajes. Mas a noite, quando o pensamento se
torna mais pesado e profundo, é, há perto de três anos e meio, para
escrever poemas de amor. Que nunca pensou publicar.
"Comecei a
escrever há uns anos, mas nunca com a ideia de que isto pudesse depois
dar um livro. Até que vieram umas pessoas amigas cá a casa e começámos
a falar de poesia. Acabei por lhes mostrar os poemas que tinha feito e
disseram-me que aquilo até dava para ser publicado", conta, escolhendo
as palavras devagar, com cuidado.
Mas os poemas acabaram mesmo
em livro. Hélio Costa escreve poemas de amor com a mesma energia que
guarda para os bailinhos. O livro terá perto de 80 páginas, mas
garante que já escreveu perto de uma centena.
"Lava de
Sentimentos" é lançado a sete de Março, no Auditório do Ramo Grande,
na Praia da Vitória, com apresentação de Álamo de Oliveira. Outro
lançamento está marcado para o dia 29 do mesmo mês, no Portuguese
Center de Lowell, nos Estados Unidos da América.
Nota-se que
Hélio Costa guarda algum receio em relação a esse momento. Já não tem
nervosismo quando vê subir um bailinho ou uma dança escrita por si a
um palco de uma sociedade, porque isso já aconteceu tantas vezes. Os
risos e o aplauso do público são esperados. Mas os poemas de amor são
outra coisa. "Antes de avançar para a publicação, pedi o apoio da
direcção regional da Cultura. Isso foi, por assim dizer, a prova de
fogo. Se não conseguisse um parecer positivo, queria dizer que não
valia a pena". Os apoios chegaram.
Mas por que começou o
escritor de bailinhos a dedicar-se à poesia? "Era uma vontade que
tinha dentro de mim, algo que me apeteceu fazer. Quem me conhece sabe
que eu gosto de fazer muitas coisas diferentes. O conteúdo do livro
não está baseado em factos da minha vida. Há total liberdade e
imaginação. Não houve mudança nenhuma. O que houve é que nós, humanos,
uns mais do que outros, mas todos, temos sentimentos. Eu, apesar de
ter o meu lado humorístico, tenho também os meus
sentimentos".
Além disso, a escrita de bailinhos deu uma ajuda
no que diz respeito ao aspecto técnico. "Principalmente na facilidade
da rima, porque as danças são todas em rima. E, porque não, cada dança
tem um tema, e também pode ter havido nesses temas algo que me tenha
ajudado neste livro".
Hélio Costa mantém, no entanto, a
reserva. O seu livro nasceu das horas vagas e não da vontade de
"competir" com qualquer outro poeta. Até porque não lê muita poesia.
"O que leio gosto e aprecio a qualidade, mas não leio muita poesia
porque falta tempo. Agora, não quero competir com ninguém, nem pensar
nisso".
O factor surpresa
O que não encontrará decerto
competição é a surpresa que o lançamento de um
livro de poesia por Hélio Costa provocará nas pessoas. "Muito pouca
gente sabe até agora. E tenho a noção de que será uma grande
surpresa", diz. Este factor surpresa também é reconhecido pelo
vereador da Cultura da Câmara Municipal da Praia da Vitória, Paulo
Codorniz. "É um formato a que as pessoas não estão habituadas,
decerto. Não esperam algo como isto vindo do Hélio Costa. Estão mais
habituadas a que ele as faça rir", afirmou a DI.
A esposa e a
família sabem dos poemas. Alguns amigos têm conhecimento que escreve
mas não que pretende publicar. "A minha mulher e a minha família
também me deram apoio. Aliás sempre o fizeram, ao longo da minha
vida". A inspiração, diz que não a vai buscar directamente à vida
real. Nos seus
poemas estão presentes a Lua, o Sol, o Mar. "A quem ler o livro, o que
posso dizer é que o que ali está é fruto de dar liberdade à imaginação
e sonhar. Sonhar, porque toda a gente sonha, e uma grande parte do
livro baseia-se em sonhos... É inspirado também no mar, porque temos o
mar à nossa volta, e penso que, para quem escreve, o mar serve como
inspiração. Nos meus poemas existem esses elementos: O Mar, o Sol, a
Lua", diz.
Mas admite que as pessoas os inspiram, em toda a sua
complexidade. "Imaginamos outras pessoas, a sua maneira de estar, a
maneira de viver, os sentimentos, embora nós não estejamos dentro
delas. É a tal liberdade e imaginação a funcionar".
Resta a
Hélio Costa continuar a dividir a manhãs para os bailinhos e as noites
para os poemas de amor. Por agora, permanece na mente dos terceirenses
como o escritor de danças de Carnaval. "É como disse Álamo de
Oliveira, que vai fazer a apresentação. As pessoas vão comprar o livro
a pensar que, já nas primeiras três páginas, vão estar a rir. Mas não.
Aqui
podem ver mais um pouco do meu fundo".
Acabei de ler um artigo que saiu no blogue "Azoriana" com o teor
de uma carta do "Movimento de Elevação de São Carlos a Freguesia", na
Ilha Terceira.
Sugiro que este Movimento crie uma página e/ou
blogue sobre o povoado que pertence à freguesia de São Pedro, de Angra
do Heroísmo, e que comece a fazer uma espécie de folha informativa da
candidata a freguesia. Assim, todos teremos oportunidade de ver e
divulgar o muito que São Carlos tem para mostrar ao
mundo.
Igreja, Escolas, edifícios com grande valor, pessoas
ilustres, em que destaco, neste momento, um grande entusiasta da zona,
o senhor Luís Bretão, e muitos outros que têm residência ou casa de
veraneio no lugar onde o sol se ergue num colorido fantástico e se
deita tingindo o céu de nuvens alaranjadas. Talvez porque é ali que as
laranjas e outras árvores de fruto proliferam nas quintas do Santo que
lhe deu nome - São Carlos!
Carlos é um nome bonito. Como será
viver em São Carlos com pretensão a Freguesia?! Falem-nos disso, por
favor. O Movimento lança o repto e o que falta para o Boletim
Informativo?!
Já se sabe o tema e a
data das Festas Sanjoaninas 2009. O tema é a "Festa do Sol" e a data
é, como não podia deixar de ser, de 19 a 28 de Junho, os costumados
dez dias de reunião festiva na mui nobre e leal cidade da ilha
Terceira - Angra do Heroísmo.
Os orgãos de comunicação social são unânimes na divulgação e
dão-nos conta do séquito real e o que, por ora, é digno de ser
revelado. Portanto, basta uma pesquisa num qualquer motor de busca para ficarmos a saber as notícias
que vão vindo à tona.
Aguardemos o desenvolvimento do sítio por
excelência das Sanjoaninas 2009 que, nesta data, nos apresenta o
Cartaz.
Pela Blogosfera também se vai arejando a notícia com
prosa e rima. Aguardemos as curiosidades normais deste grandioso
evento de luxo para a nossa querida cidade de Angra do Heroísmo, para
a ilha e mais além, sobretudo para quem gosta de São João e seus
festejos.
Ao profissional Amigo
Sempre cordial comigo,
Dedico breves sextilhas:
Domingos Cunha é feliz,
Na alegria da raiz
E muito já deu às ilhas.
É uma pessoa querida
E a hora da despedida
Tece sempre maior dor:
Bate forte o coração,
Rola no ar emoção
Pelo homem de valor.
Secretário exemplar,
Nos assuntos a tratar
Combinava a simpatia
A estas palavras minhas,
Creio que não vão sozinhas,
Saudade lhes juntaria.
Homenagem quer-se em vida
E esta é bem merecida
Ao justo profissional
Que tem o grato sorriso
E faz tudo o que é preciso
P'ra seguir seu ideal.
De mim receba o abraço,
Que escrito neste espaço
Fica p'ra sempre gravado.
É terna recordação
Da rima do coração
Que sei que é do seu agrado.
2008/11/13
@Terceirense
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