Nesta tarde de sábado ouvi e vi um programa televisivo apresentado pelo ilustre historiador José Hermano Saraiva exclusivamente dedicado à História do arquipélago dos Açores e das suas nove ilhas, das suas nove almas.
Gostei imenso de ouvir e ver a deliciosa explicação sumária que este apresentador de categoria nos apresentou e a forma como conseguiu colocar-me rente à televisão sem arredar-me. É que a nossa história fica ainda mais bela pela boca dele. Ele sabe cativar o espectador, do maior ao mais pequeno.
Ocorreu-me um pensamento: se fosse hoje que nome dariam às nove ilhas? Seriam todas (ou quase) com base na devoção (Santa e São?!). Talvez se mantivesse o nome de Faial, Flores, Corvo, Terceira (primeiro Capitão Donatário foi Jácome de Bruges, flamengo), Pico e Graciosa (porque, confirmou ele, quem vai da Terceira para a Graciosa parece estar perante os seios de uma mulher, daí o nome ter sido Graciosa). Como a devoção já não é o que era concerteza que davam outros nomes a Santa Maria, São Miguel e São Jorge. Porque não A Giesta, A Grande e A Bicuda, respectivamente. Mas isto sou eu a deambular.
Agora o que me ficou retida foi a frase que encerrou o programa e que estava impregnada de sentimento: "A riqueza dos Açores não está no mar, na terra (...) a riqueza dos Açores está na Gente" - 2007/11/03 - José Hermano Saraiva.
Resta-me agradecer a quem tão bem fala de nós.
(A imagem supra é do blog "As ilhas encantadas")
Enquanto houver amor, ilha e arte blogarei por toda a parte...
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