Lamento informar, se
é que faz alguma diferença para os leitores e visitantes, que este
blogue irá pausar por tempo indeterminado uma vez que existem algumas
dificuldades de o manter activo com artigos assíduos, como seria
desejável por parte de quem suporta toda e qualquer letra que aqui
cai, quer seja da minha autoria quer seja da autoria de outrem, com os
devidos créditos.
Ultimamente lê-se muito pela blogosfera que o
plágio é o tema forte e que há autores de blogues que foram plagiados
e, mais grave, que os seus poemas foram adulterados com as nuances dos
"novos" / falsos autores. Realmente é imperdoável e tal acto
é punido por lei. Hoje em dia as leis são a tábua de salvação para uma
montanha de crimes. Cá para mim isso deve-se à falta de se olhar a Lei
maior, a Lei que não provém do homem mas sim de Deus. Essa Lei não tem
rectificações e é aplicável a qualquer situação e sempre se resumiu
nisto: Amar a Deus e ao próximo como a nós mesmos. Se
prestarmos bastante atenção, o termo Amar não é um termo à toa, nem é
difícil de definir: Amar é Acreditar, é Querer Bem, é Pensar
altruistamente, é Seguir a Lei que Deus criou, é Ver no seu semelhante
o Deus vivo. Quem não acredita, não quer bem e não pensa que fere
os outros não Ama verdadeiramente.
Outros motivos que me levam
a pausar são as desgraças actuais e a crise económica. Há que
canalizar esforços para as áreas que requerem a nossa atenção e
prontidão de serviço.
A quem quer que pouse aqui o seu olhar
desde já deixo um aviso: Não ao plágio. "Um por todos, TODOS por um" é o grito que se ouve pela blogosfera e eu também concordo e adiro.
A minha «Ilha Brava e Doce» não desaparece porque fica ao cuidado do SAPO que sabe como a preservar das intempéries. O SAPO sempre foi e há-de ser o "batráquio" mais potente do mundo cibernauta. Para este grupo de pessoas, que não medem esforços para nos contentar, o BEM-HAJA!
Agradeço, também, à Rosa Silva ("Azoriana") e ao autor de "Futebol, Gente e Toiros" pela colaboração disponibilizada.
... Eu sou de colores,
da Ilha,
Brava de tradições,
Doce na cortesia e nos sabores
... Sou dos Açores
Até logo...
Abraços
Caros leitores,
visitantes e comentadores,
Peço desculpa pela ausência de
alguma escrita mas nem sempre tenho oportunidade para lançar os dedos
ao teclado e lustrá-lo de forma a saírem bons artigos que cativem a
vossa presença assídua.
Quem vive numa ilha (como a nossa linda
e esbelta Terceira) tem sempre bons motivos para escrever e a
inspiração salta a todo o vapor mas é preciso que haja tempo. O clima
até que convida a dar a volta a ela e captar o que nos entrar pelos
olhos adentro. Está linda! Campos verdejantes, floridos, chilrreios
sedutores, as casas a serem embelezadas já a pensar na chegada do
próximo mês (o Maio do início da época taurina), o cheiro a mar
recheado dum manto de água atractiva para alourar o corpo debaixo de
um sol salutar (na medida certa), dos cantares e demais festejos das
paróquias, do Espírito Santo coroando meninos e meninas (quais
pombinhas alvas de neve) na sua indumentária propícia à fé dos
Pentecostes e Trindade, etc. etc. Venham ver e comprovem tudo o que
vos digo em palavras soltas e sinceras.
A profissão que ocupo
tem-me feito ficar um bocado fora deste meu querido blogue, mas quando
aqui venho, saio sempre com a alma curada e desejosa de ir ao encontro
desta bonita realidade.
Há profissões que nos realizam e nos
agradam. A minha profissão faz com que se mantenha o
pão-nosso-de-cada-dia mas da forma que a crise avança (só se ouve
falar de crise e mais crise, nos últimos tempos) este pão tem de ser
bem administrado pelas bocas que o esperam todos os dias. É preciso
saber muito bem a gestão familiar para se saber poupar. A natureza
terceirense ajuda também a curar muita crise, seja ela qual for. E
haja saúde, pois com ela tudo (ou quase tudo) se consegue!
Quem me dera
cheirar o teu cheiro, beijar a tua boca, sentir o teu corpo roçando o
meu... Oh, quem me dera!
Tenho saudades do riso azul do teu
olhar, da tua forma de estar, do teu cabelo por pentear... Oh, quem me
dera!
No caminho das hortensias no teu rosto plantadas, vejo a
minha mão a deslizar... Oh, quem me dera!
Eu amo-te muito e sei
que ainda posso amar-te mais, se me deixares dizer-te tudo o que sinto
cá dentro...
Esta a melhor declaração de uma mulher a um
homem. E tu já fizeste a tua? Está quase o dia que dizem ser dos
namorados (14 de Fevereiro). Será que para namorar é preciso
comemorar?
Envio-vos um abraço
desde o último de Dezembro até ao primeiro de Janeiro e até quando
Deus quiser.
Que se consiga acompanhar o que é bom e debelar o
que incomoda mesmo sabendo que "o mundo nos vê, Deus nos conhece e
nada é como parece".
Acredito que até aqui, entre rosas e
espinhos, o mundo foi seguindo ao ponto de agora ser uma
incógnita.
Que o novo ano não seja pior que o seu antecessor e
que todas as famílias sigam a máxima do ser mais do que ter.
É
muito importante ter com que viver mas mais importante é ser para
viver em paz.
Sol e Paz
Que o Sol ilumine os corações desamparados
Que a Paz aqueça mais que o Sol
Que a vida seja Sol e Paz;
E um ramalhete de amor
Fé, alegria e cor.
Que o mundo não esqueça da amizade,
Festa e solidariedade.
Feliz 2009
@Terceirense
Perguntei a uma
menina:
- O que é o Natal para ti?
- Para receber prendas...
- Só?
Ficou pensativa e olhou para mim. Deve ter notado que o meu rosto se
inquietara. O Natal é para receber prendas tão somente?!
Insisti:
- Costumas ir à catequese?
- Sim... Às vezes não posso ir porque fica longe e se chove não posso
ir...
Resolvi não perguntar mais nada. Apenas me apeteceu abrir a boca a
dizer que se o Natal for só pela esperança das prendas, este ano (e
outros vindouros) será uma verdadeira decepção. Quem poderá ser feliz
num Natal de prendas fracas ou sem prenda alguma?
A ver pelo dia-a-dia de um cidadão comum que receba um parco salário e
tenha tudo contado para despesas fixas (e prestações na banca) que lhe
levam uma grande parte do que recebe, vai ser mesmo um verdadeiro
caos. Até as crianças vão dar por isso. O problema são aquelas que
ignoram o que é a agonia com o saldo de fim de mês.
Tal pena que o Natal seja, para muitos, o chegar dos presentes. E onde
está o Menino Jesus? No meio de quê? Onde pára a fé, a esperança e a
caridade?
Ouve-se muito nesta altura do ano os ecos da solidariedade; vê-se
muitas mãos estendidas à porta de uma qualquer superfície comercial
angariando géneros para quem não os têm (nestes e noutros dias);
diz-se muita palavra bonita iluminada de ternura e falso sentimento;
sente-se a nostalgia mais que nunca... E onde pára o Menino Jesus? Ao
lado de quem?
É por estas e por outras que o Natal para mim já não é aquilo que era
e tudo porque alguém se esqueceu de colocar um MENINO no presépio do
coração.
Há muitos presépios ricos de brilho e cor; há muita
beleza camuflando a pobreza; há desamor, há e há sem haver o mais
importante.
Quem me dera que na próxima pergunta: O que é o Natal para ti?
Eu respondesse: - É ver aquela menina mais feliz do que é na
realidade: A mãe está longe... O pai ouve respostas ríspidas dela...
Os irmãos (por metade) tendem a ouvir repreensões a favor da
harmonia... A mãe adoptiva evita tocar em certos assuntos para não
causar birras e melindres...
E onde andará o Menino Jesus? - Ah... Esse?! Está deitadinho durante
este mês no presépio que houve pressa em ser feito para acalmar todos
os ânimos antes que notassem que os presentes talvez nem existissem
conforme o desejo unânime.
Ah, Natal, Natal que nos andas a fazer muito mal... Traz-nos o
verdadeiro Menino Jesus sobretudo aos corações do Homem.
Feliz Natal para todos os amigos, visitantes e respectivas famílias.
Este blogue fica a olhar para o Deus Menino!
Enquanto houver amor, ilha e arte blogarei por toda a parte...
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