O Reitor do Santuário da freguesia da Serreta e Director do Jornal "A União" até tem razão:
"O que queremos é garantias de que a água nunca mais vai faltar nas nossas casas, que vão reabrir as escolas primárias que já fecharam em algumas freguesias, que vão tomar medidas para combater a desertificação de algumas das nossas comunidades rurais, que vão desatar os nós que constrangem a lavoura, que se vão rasgar os laços que não nos prendem a níveis de desenvolvimento muito baixos."
Parte da notícia on-line que tem o seguinte endereço: http://www.auniao.com/noticias/ver.php?id=14077
Eu acrescentaria: abolição de tanta papelada para se conseguir ter algo por conta própria; comparticipação no embelezamento das fachadas das casas de agregados familiares carenciados; mercearias ambulantes para quem não tem meios de ir às compras nas grandes superfícies comerciais e respectiva distribuição ao domicílio para quem é idoso ou vive só sem grandes recursos financeiros; e basta de beatas de cigarros espalhados por tudo o que é canto... (para esta situação não há solução assim repentina, penso).
Talvez na véspera das eleições houvesse alguém que embelezasse as casas que estão com falta de tinta por esse concelho fora. Acho que o Estado devia ajudar, pois é impossível a alguns agregados familiares conseguirem fazer essa obra em casas que estão mesmo debaixo do olhar do transeunte, do turista e do mundo real e também do virtual. Acho que surtia efeito uma campanha do género: "Casa prendada tem de estar pintada e nós ajudamos!" - Quem decretar esta lei tem o meu voto garantido, já que política para mim é deveras desinteressante.
Ah, e já agora... Um duche garantido depois deste trabalho todo :-)
Os temas são muitos e sucedem-se iluminando o céu que se vestiu com um chapéu de nuvem condensada.
Uma colectânea de emoções que a RTP Açores nos proporciona enquanto se encontra na Praia da Vitória através do seu programa Atlântida apresentado pelo inconfundível Sidónio Bettencourt a que já nos habituámos a ver no ecran e a ouvir na rádio.
Alguns bloguistas terceirenses também estavam lá: In concreto; Futebol Gente e Toiros; Azoriana; Coro Pactis e outros que porventura estavam incógnitos...
E até houve reportagens com imagens impressionantes. Ora vejam:
A notícia está exposta no jornal local "A União", que nos relata o atractivo para o dia de hoje cá pelos nossos lados.
É o único chafariz da ilha Terceira que tem uma missão diferente e que entusiasma a gente que gosta desse líquido loirinho, que pese embora trazer algumas reacções, neste dia já merece até festa comemorativa dos 10 anos (1997 a 2007) por brindar com alegria os aficionados da famosa tourada do "Chafariz milagroso".
Imaginem que até teve direito a uma letra, do poeta Álamo Oliveira, para a "Marcha do Chafariz". Quem lhe dá o som festivo é a Filarmónica de Recreio Serretense. O autor da letra e os músicos serão homenageados bem como algumas entidades oficiais.
É assim que se vive intensamente as festas da ilha: com cor e poesia, muito som e alegria, amor e aficion. E tudo isto dá cá uma trabalheira que nem queiram saber... Mas dá gosto ver.
Para quem tem saudades da sua ilha Terceira
Para quem está longe do seu torrão natal
Para quem gosta de Folclore de todo o mundo
Para quem gosta de ouvir os temas regionais
Aqui fica o link para um dos Grupos Terceirenses
que disponibiliza um punhado de modas tradicionais.
Visite-nos que ainda vai a tempo,
Divirta-se connosco
Com a alma em festa!
Na Diáspora encontrei um poema alusivo à ilha Terceira de que gostei muito. No Páteo dos Poetas.
Transcrevo-o:
Terceira
Ilha renascida entre fanfarras e touradas
De gente alegre e divertida
És então a minha ilha Terceira
Do Monte Brasil , e do Pátio da Alfandega
dos repentistas e cantadores
de olimpicos brilhos poeticos e bailados
Desde a Serreta ao Pico das Cruzinhas
O Bailhão das paródias e das noitadas
Minha Ilha lilás perfumada de flores e maresia
És o caminho de lava, és a doçura ...
Ilha de Nemésio, ilha efémera
Junho 2001
Enquanto houver amor, ilha e arte blogarei por toda a parte...
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