A notícia está exposta no jornal local "A União", que nos relata o atractivo para o dia de hoje cá pelos nossos lados.
É o único chafariz da ilha Terceira que tem uma missão diferente e que entusiasma a gente que gosta desse líquido loirinho, que pese embora trazer algumas reacções, neste dia já merece até festa comemorativa dos 10 anos (1997 a 2007) por brindar com alegria os aficionados da famosa tourada do "Chafariz milagroso".
Imaginem que até teve direito a uma letra, do poeta Álamo Oliveira, para a "Marcha do Chafariz". Quem lhe dá o som festivo é a Filarmónica de Recreio Serretense. O autor da letra e os músicos serão homenageados bem como algumas entidades oficiais.
É assim que se vive intensamente as festas da ilha: com cor e poesia, muito som e alegria, amor e aficion. E tudo isto dá cá uma trabalheira que nem queiram saber... Mas dá gosto ver.
Às 08:08 (12:08 Açores) de 08.08.2008 começou a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim.
"O espectáculo, protagonizado por mais de 50 mil pessoas que pretende mostrar ao Mundo a cultura das 56 diferentes etnias oficiais da China, para além das regiões administrativas especiais de Macau e Hong Kong, marca o arranque de 16 dias de provas, para mais de 11.100 atletas de 205 países.
Mais de 80 chefes de Estado, de Governo e membros de famílias reais assistem à cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, que se realiza hoje, no Estádio Nacional da China, também conhecido como «Ninho de Pássaro»."
Fonte: Jornal Digital
1. Francisco de Sá de Miranda
(entre 1481 e 1485 - +- 1558)
2. Luís Vaz de Camões
(+- 1525 - 1580)
De vida acidentada mas muito letrada. Soldado. Preso. Navegador. Pobre e triste no fim acaba ajudado pelo escravo Jaú que trouxera da ilha de Java.
3. António Ferreira
(1528-1569)
Introdutor da ode.
4. Frei Agostinho da Cruz
(1540-1619)
5. Francisco Rodrigues Lobo
(+-1579-1621)
6. D. Tomás de Noronha
(m. 1651)
7. Soror Violante do Céu
(1601-1693)
8. António Barbosa Bacelar
(+- 1610-1663)
9. D. Francisco Manuel de Melo
(1608-1666)
10. Frei Jerónimo Baía
(entre 1620 e 1630-1688)
11. Frei António das Chagas
(1631-1682)
12. Gregório de Matos
(1633-1696)
13. Tomás Pinto Brandão
(1664-1743)
14. Paulino António Cabral
(1719-1789)
15. João Xavier de Matos
(1730-1789)
16. Manuel Maria Barbosa du Bocage
(1765-1805)
Poeta de raríssimo talento e um sonetista absolutamente exemplar.
17. Antero de Quental
(1842-1891)
Açoriano. Suicida-se com dois tiros na boca, num banco de jardim em Ponta Delgada.
18. Gomes Leal
(1848-1921)
19. Cesário Verde
(1855-1886)
20. António Feijó
(1859-1917)
21. António Nobre
(1867-1900)
22. Camilo Pessanha
(1867-1926)
23. Teixeira de Pascoaes
(1877-1952)
24. Jaime Cortesão
(1884-1960)
25. Afonso Duarte
(1886-1958)
26. Fernando Pessoa
(1888-1935)
Obra vasta e diversa. Génio reconhecido depois da morte. Poeta de heterónimos e diversas formas poéticas
27. Mário de Sá-Carneiro
(1890-1916)
28. Alfredo Guisado
(1891-1975)
29. Florbela Espanca
(1894-1930)
Alentejana. Excelente sonetista.
30. António Botto
(1897-1959)
31. Vitorino Nemésio
(1901-1978)
Açoriano. Ilha Terceira. "Se bem me lembro..." título do programa na televisão. Grande figur da cultura portuguesa.
32. Carlos Queiroz
(1907-1949)
Sobrinho da famosa Ofélia, a quem Fernando Pessoa enviava as suas cartas de amor.
33. Miguel Torga
(1907-1995)
Médico.
34. Jorge de Sena
(1919-1978)
35. Sophia de Mello Breyner Andresen
(1919-2004)
36. Carlos de Oliveira
(1921-1981)
37. José Saramago
(n. 1922)
38. Natália Correia
(1923-1993)
Açoriana.
39. Alexandre O'Neill
(1924-1986)
40. David Mourão-Ferreira
(1927-1996)
41. Maria Alberta Menéres
(n.1930)
42. E.M. de Melo e Castro
(n.1932)
43. Cristovam Pavia
(1933-1968)
44. Ruy Belo
(1933-1978)
45. Pedro Támen
(n.1934)
46. Manuel Alegre
(n.1936)
Poeta de rara inspiração.
47. José Carlos Ary dos Santos
(1937-1984)
48. José Carlos González
(1937-2000)
49. Vasco Graça Moura
(n.1942)
50. Joaquim Pessoa
(n.1948)
51. Luís Filipe Castro Mendes
(n.1950)
Estes poetas pertencem a um livro que adquiri com muito gosto pelos sonetos portugueses.
Mas há mais, muitos mais que vão surgindo com amor pela língua portuguesa. Dás-me uma mãozinha a completar uma lista onde figurarão novos nomes que estão por aí algures, com as respectivas datas de nascimento.
Diferentes são os jornais dos blogs. A diferença não está no tema escolhido pelo autor(es). Escreve-se do dia-a-dia. Bloga-se de coisas para um dia ou dias, do dia-a-dia. Altera-se a data de publicação num piscar de olho ou tecla.
Acho que "jornalar" e "blogar" é um estado de espírito que se prende a uma folha de papel ou a um post que se publica na internet. Os jornais também estão na internet, mais recentemente.
É por isso que ler o jornal e ler um artigo já é uma atitude igual. Só muda o figurino.
No jornal local li um artigo de João Rocha, que escreve muito bem à segunda-feira.
Num blog, que toca em múltiplos assuntos, li um post. Escreve o que lhe surge, sem compromissos, todos os dias.
Agora digam-me, qual a diferença entre aquele e este, no que toca ao cerne do tema e à afficion.
E nunca esqueçam que: em Angra do Heroísmo temos as "Serginhas" e em Ponta Delgada tem as "Bertinhas". A diferença está na descoberta.
E digam-me, pois, até onde é que vamos?
Algum dia vamos parar para pensar? Neste momento parei e pensei.
O mundo está de pernas para o ar e tudo às avessas, pelo menos o pequeno mundo onde me recolho. Não há dinheiro, trocam-se as cadeiras de uns para outros, os velhos morrem, os novos adoecem mais cedo e não vêem grande futuro à sua frente (há famílias destroçadas pelo álcool, droga e afins), as crianças já não tem tempo de o ser (ouço dizer: "e nunca mais chegam as férias... Estou farto da escola" - e eu penso: Uma criança com este sentimento é mau sinal, não?!), nem os bichos se salvam (é o carrapato, é a pulga, é o pingo milagreiro atrás das orelhas que supostamente o salvará...). Mas nada disso interessa agora.
Nada de alarmes, nada de dizer que nós não temos dinheiro para nada... Nada de pessimismos... É que a Festa Maior de Angra do Heroísmo está quase de portas escancaradas para receber as multidões locais, nacionais e estrangeiras.
São as festas do nosso querido São João. São as simpáticas e acolhedoras festas Sanjoaninas... E o nosso povo quer é festa (que não ousem chamar isto de Circo porque não é. O Circo é fazer a festa dos animais).
Ao meu lado, freneticamente ouço teclas cantando no silêncio interrompido por uma voz que resolveu falar a manhã inteira para cumprir com o calendário de execução das tarefas com prazo limitado e que não são cumpridas (há que insistir). É que não há tempo para se cumprir nada...
Há um cheirinho a férias e a festa. E não pensem que a festa não dá trabalho porque estão redondamente enganados. Dá muito mais trabalho que trabalhar. Acreditem!
Faltam 15 dias para a abertura das Sanjoaninas 2008. É isso que me faz feliz. Oxalá consiga chegar lá a tempo e com bom tempo.
Enquanto houver amor, ilha e arte blogarei por toda a parte...
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