A propósito de uma imagem da "Tribuna Portuguesa", de José Ávila, Modesto, Califórnia, 2ª quinzena de Maio de 2008, em
A Azoriana enviou-me umas quadras de improviso como é próprio dela:
De improviso
Como é pobre nossa terra
Sem o luxo americano
O euro é que nos emperra
De termos o melhor pano.
Vestidos em grande estilo
Na festividade linda;
As moças têm outro brilho
Que cá não chega ainda.
Acredito que há fé,
Com raízes terceirenses;
Por ser rica como é
É fruto de mais pertences.
A riqueza dos Açores
Está na alma da gente
Basta um punhado de flores
Para se ficar contente.
Se eu soubesse que o céu
Tinha toda essa beleza
Avisava o povo ilhéu
Para fugir da pobreza.
Mas se Deus é pobrezinho
E aos pobres deita a mão
Fico pelo meu cantinho
Que amo de coração.
Confesso a tentação
Da América conhecer
Mas pelo sim pelo não
Sei que não a irei ver.
Por isso mando abraços
A todo o nosso pessoal
Serão sempre nobres laços
Que vos unem a Portugal.
Como a quadra já vai longa
À volta do Espírito Santo
Vossa festa se prolonga
No rubro do lindo manto.
À brava gente amiga
Com tamanha devoção:
Ofereço esta cantiga
E a maior saudação!
Rosa Silva ("Azoriana")
Enquanto houver amor, ilha e arte blogarei por toda a parte...
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