Terça-feira, 18 de Março de 2008
(...) Por terras de emigração, os responsáveis pelos diversos sectores das Festas desdobram-se em contactos, oferecem os diversos cartazes na convicção e no gosto da vinda daqueles que vivem fora do espaço insular, espaço esse que, nunca por nunca, lhes sai do pensamento, do coração e da alma, por mais formidáveis que sejam as condições da vida procurada e achada para os próprios e para os filhos. A Ilha é sempre o sonho de regresso; é sempre o rochedo a que se agarram quando a tempestade ameaça desequilibrar a sorte e a vivência do dia-a-dia.
É por isso, é por essa saudade ( gritante), que as “embaixadas” das Sanjoaninas são recebidas com entusiasmo, com a sofreguidão de quem quer novas e notícias frescas, ditas de perto e pela boca de gente conhecida e amiga, de corpo presente. É tão diferente; é tão agradável; é tão quente...sem qualquer tipo de comparação com a “frieza” da imagem no televisor ou do site do computador, da letra do jornal ou revista, do som, mesmo que ultra-sofisticado, da palavra na rádio.
As gentes das Sanjoaninas regressaram da maratona de contactos, convívios e conversas com os emigrantes. (...)
Estamos a 3 meses das Sanjoaninas e as notícias seguem a bom ritmo tal como os convites para a Festa que chama os emigrantes.
O Convite está aqui... Leia-se e aceite-se com um sorriso rasgado para apaziguar a saudade da ilha que vos viu nascer e que está sempre de portas abertas para vos receber.
Enquanto houver amor, ilha e arte blogarei por toda a parte...